O Pronatec, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, contará com 82 mil oportunidades destinadas aos cursos de longa duração, no modo Bolsa-Formação, no ano de 2017. A quantidade de vagas agora oferecidas, que são destinadas para os estudantes do ensino médio oriundos de escolas públicas do país, atinge um número quase dez vezes maior se comparado com este ano, que a quantidade registrada foi de nove mil jovens matriculados.
Mendonça Filho, o ministro da Educação, explicou que o curso de nível técnico, que contará com no mínimo 800 horas de aula, agora passará a contar com novos indicadores para realização do monitoramento e também de avaliação da política neste próximo ano de 2017.
Ainda de acordo com o ministro, em vez de utilizar o número de matrículas como parâmetros, utilizará os resultados e impactos da oferta destes cursos técnicos, sendo baseado em fatores socioeconômicos e aspectos que irão contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal do aluno egresso de tais cursos.
Foram liberados aproximadamente R$ 700 milhões em recursos, no mês de dezembro, para as fundações e secretarias estaduais de Educação que ofertam cursos de nível técnico nesta modalidade e conforme as demandas requeridas pelo mercado.
Segundo a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do ministério da educação, Eline Neves Braga este é um meio de apoiar os alunos da rede pública que escolhem pela formação profissional de juntamente com o curso regular de ensino médio tendo grande possibilidade de emprego na região onde residem.
O Pronatec com essa nova ação estratégica, que foi chamada de MedioTec, irá dar prioridade aos cursos técnicos ofertados, concomitantemente ao curso regular de ensino médio para alunos que estejam matriculados em instituições públicas de ensino
Esta medida foi anunciada pelo ministro da educação Mendonça Filho e também pelo presidente da República, Michel Temer, na terça-feira, dia 20 de dezembro. A finalidade deste projeto é para que os alunos, ainda enquanto estiver fazendo o curso, cumpram seu período de estágio em empresas que possuam carência de profissionais especializados nas suas respectivas áreas.
Por Filipe Silva
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