Vagas para cargos técnicos são as mais difíceis de preencher

Pesquisa revelou que os cargos cujas empresas solicitantes têm mais dificuldade em preencher são os de cunho técnico.

A pesquisa intitulada "Escassez de Talentos", realizada pelo Manpower Group, apurou que os cargos cujas empresas solicitantes têm mais dificuldade em preencher são os de cunho técnico.

Cerca de 42 mil empregadores foram entrevistados ao redor do mundo, sendo que dessa totalidade, 40% afirmaram ter dificuldades para preencher vagas, enquanto no Brasil, o registro dessa informação ficou em 43%. Essa marca é otimista em relação ao ano passado, já que em 2015 girava em torno de 61%, houve uma diminuição de 18%, o que, consequentemente, espelha um aumento no número de pessoas qualificadas para os cargos.

Em resposta aos questionamentos sobre a razão da dificuldade em preencher as vagas, 41% dos empregadores citou a falta de habilidades técnicas. Na sequência foi citada falta de habilidade pessoal (17%) e falta de experiência na função (14%). Outra pequena parte desses empregadores (14%) afirma que o salário procurado é maior que o ofertado, enquanto 5% deles afirma não ter candidatos disponíveis para o preenchimento das vagas.

O CEO da desenvolvedora da pesquisa no Brasil, Nilson Pereira, declarou que os dados mostram que o desafio das empresas é justamente a retenção da mão-de-obra qualificada e pontua que, mais do que nunca, há oportunidades para profissionais que estão no mercado. Isso mostra que ao mesmo tempo que há espaço para mão-de-obra especializada, também existe um problema de política pública, já que falamos de ensino técnico, que diz respeito à educação.

O G1 publicou uma lista com as 10 principais atuações em falta:

10: Profissionais de TI;

09: Engenheiros das áreas de mecânica, de elétrica e civil;

8: Motoristas de veículos de grande porte;

7: Profissionais da área contábil;

6: Administradores e executivos, como gerentes seniores e do nível de diretoria;

5: Representante de vendas;

4: Pedreiros, encanadores, soldadores, eletricistas, carpinteiros e etc;

3: Operadores de produção e máquinas;

2: Secretários, recepcionistas e auxiliares administrativos;

1: Técnicos de operação, produção e manutenção.

Considerando a onda de desemprego que assola o país, é de se surpreender que os trabalhadores estejam "em falta".

Agora você está a par das áreas que, mesmo em tempo de crise, estão em alta.

@orthotanasia

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